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Fragilidade emocional

Só me dei conta da minha fragilidade emocional no fundo do poço do meu puerpério.
Perdi minha vitalidade e o tesão pela vida.
Precisei arrumar força. Afinal, tinha nos meus braços a minha filha. Tão sonhada e tão cheia de vida.
Apesar de ter bastante intimidade com o meu corpo, me vi uma estranho o habitando.
A depressão foi um grande convite a descer nas profundezas do meu ser.
Assumi a responsabilidade pela minha saúde.
Fui chamada pela dança, não aquela coreografada, mas aquela livre e fluida.
Dancei com a minha filha.
Dancei em frente ao espelho.
Consegui reconhecer os meus ritmos e admirar os meus novos passos.
Na prática, descubro que o corpo nunca mente. Ele mostra aquilo que nem sempre está na nossa consciência. Ele vive no momento presente.
As investidas da mente nos levam a lugares distantes da nossa alma.
E quando direcionamos a atenção de volta ao corpo, somos conduzidas de volta ao centro.
Não existe caminho único, nem fórmulas prontas.
Mas temos o melhor oráculo, nosso fiel companheiro do início ao fim, o corpo.
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Aline Pinton é educadora física e estudiosa do corpo em movimento. Nossa parceira em cursos e jornadas que falam do amparo ao nosso próprio corpo — e alma. Em breve estará aqui com novidades.

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