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Dança entre a doçura e a fúria

A imagem corporal é uma construção.
E entrar no espaço de uma pessoa que tem dificuldade com o próprio corpo pede muito respeito.
Eu só consigo adentrar em outras histórias com delicadeza por que aprendi a respeitar as minhas cicatrizes. A reconhecer a força que elas têm na minha vida.
Incorporei-as.
Aprendi a me amar e a defender os meus espaços.
E isso veio depois de uma vontade de me habitar.
De querer conhecer melhor o meu corpo.
Reorganizei a imagem que eu tinha de mim.
E é desse lugar que hoje eu consigo dançar ao lado de mulheres que conhecem de perto o abuso, os transtornos alimentares e suas marcas, e sentem mais dor do que prazer em seus corpos.
Dentro de mim tem uma força e uma raiva enormes de tanta repressão, que eu só quero ter saúde para ser canal e acender o fogo de interesse pela vida de cada mulher que ainda não reconheceu sua força.
Aprendi a dançar entre a minha doçura e a minha fúria desde que conheci o poder da autorresponsabilidade. 🔥💃🏽

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